"TABACOLOGIA - UM GRAVE ERRO DA MEDICINA"

Há apenas pouco mais de duas décadas é que o tabagismo passou a ser considerado uma doença, sendo que a confirmação só foi divulgada depois que uma equipe de pesquisadores cientistas relataram ter encontrado no cérebro de fumantes, várias partículas receptoras da nicotina. O mais grave é que tais partículas comprovadamente causam mais dependência do que a cocaína e a heroína. Como na Antiguidade o tabaco foi utilizado para vários tipos de tratamentos médicos, estes fatos originaram no século XVII, que o médico e filósofo alemão Jean Neander, publicasse suas pesquisas no Livro Tabacologia. Nele Neander mostra poderes benéficos do tabaco no tratamento para redução do apetite e da sede, fortalecimento da memória, diminuição da úlcera, alivio da pneumonia, asma e tosse, redução das dores de gota, auxilio no controle de angina e proteção contra a peste. Desde então a publicação revoltou a sociedade médica e mais tarde a Organização Mundial da Saúde (OMS), que no fim do século XX contestou tais tratamentos apresentou comprovações sobre os males trazidos pelo hábito de fumar. Apoiando-se na divulgação das mais de 1.200 substâncias cancerigenas encontradas no cigarro, a OMS comprovou e divulgou por meio de suas agências governamentais, nos cinco continentes, a íntima e desastrosa relação entre o consumo de tabaco, as doenças e a morte.